A obesidade é uma doença crônica que sofre grande influência genética. Muitos genes podem contribuir na ocorrência dessa doença, como por exemplo os genes determinantes de fatores hormonais e neurais e de gasto energético.
O principal problema de obesos é a alimentação excessiva perante um gasto energético reduzido, sendo ambos os aspectos influenciados geneticamente. Essa hereditariedade tem uma carga do processo evolutivo, uma vez que, devido à escassez de alimento em determinadas épocas, os indivíduos que conseguiam armazenar mais gordura eram mais resistentes à desnutrição e assim, tinham uma maior chance de deixar descentes, tendo em vista que havia uma grande reserva energética.
Em um estudo realizado foi constatado que cerca de 50% a 80% dos pais obesos geravam filhos também obesos, devido a alimentação similar e fatores genéticos que podem até alterar os efeitos da atividade física sobre o peso e a composição corporal do filho.
Além disso, a obesidade pode estar relacionada a doenças autossômicas dominantes, recessivas e ligadas ao cromossomo X. Alguns métodos foram desenvolvidos para identificar tais genes, como:
- técnicas de clonação e seqüenciação de genes;
- hibridação de ácidos nucléicos;
- utilização de endonucleases;
- amplificação por reações em cadeia com PCR;
- análises de produto do gene.
Esses avanços permitiram a identificação de diferentes causas da doença, assim como também podem auxiliar em seu tratamento.
Luana Lima Alves e Marina Minari R. de Carvalho
Fontes:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732004000300006
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